quinta-feira, 28 de agosto de 2014

NÓS FOMOS À BIBLIOTECA! (Infantil I - 5G)

O CONTATO COM A LEITURA DESDE CEDO É ESSENCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DO COMPORTAMENTO LEITOR NA CRIANÇA, TER UM AMBIENTE LETRADO DISPONÍVEL PARA USO E MANUSEIO DAS CRIANÇAS É PARTE IM PORTANTE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE LEITURA E ESCRITA. TAMBÉM, E TÃO IMPORTANTE QUANTO O TRABALHO PEDAGÓGICO, É A OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO PELAS CRIANÇAS, UMA VEZ QUE CONHECENDO E PARTICIPANDO  DESSES ESPAÇOS, SUA VALORIZAÇÃO É GARANTIA DE CULTURA E PRESERVAÇÃO DESSES ESPAÇOS.
OS ALUNOS DO INFANTIL I ( 5G PROFESSORAS LUANDA E RENATA) ADORARAM OUVIR HISTÓRIAS E MANUSEAR OS LIVROS NESSE ESPAÇO CHEIO DE POSSIBILIDADES QUE É A BIBLIOTECA ÉRICO VERÍSSIMO.























quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Projeto Alimentação: HOJE É DIA DE BETERRABA!


No cardápio do almoço das crianças apareceu um alimento que precisava de incentivo para ser provado: a beterraba. O Projeto Alimentação consiste em incentivar as crianças a experimentarem os alimentos que surgem no prato delas, de acordo com o cardápio elaborado pela equipe de Nutrição da Prefeitura de São Paulo. O objetivo não é fazer as crianças "comerem mais" , "comer tudo" nem gostar dos alimentos - antes, é criar nelas o hábito de experimentar alimentos que não conhecem, ou que tenham sido preparados de maneiras diferentes às que estão acostumadas.













Sabemos que a estrutura cognitiva das crianças é lúdica. Por isso, propor situações divertidas pode ser um grande recurso para incentivar a experimentação. No caso da beterraba, sua coloração "tinge" a língua. Quem experimenta pode tirar uma foto e ver, na mesma hora, como sua língua ficou tingida. As crianças riem e se divertem, e todos querem experimentar pra poder tirar uma foto com a língua vermelha.












Em sala de aula, no mesmo dia, aproveitamos o interesse que foi gerado para brincar de escrever a palavra "beterraba" na lousa. A professora colocou um modelo, informou o nome das letras que compõem a palavra, e convidou as crianças interessadas para irem à lousa escrever também. No processo, as crianças identificaram "espontaneamente" as letras que também fazem parte (ou iniciam) de seus nomes e dos nomes dos colegas.

Mantivemos o foco no processo da atividade, e não no resultado. O objetivo era que as crianças se atentassem ao fato de que é preciso utilizar letras, algumas em específico, e de que há uma certa ordem que deve ser repetida para que aquela palavra esteja, de fato, escrita. Houve orientação para que tentassem fazer "igual ao da prô", mas todos os resultados foram aplaudidos e valorizados. Nosso foco esteve na tentativa e na reflexão.


















A escrita circulada mostra o que a criança já sabe sobre escrever: deve-se usar letras, e cada palavra tem suas letras específicas. Notem que todas as letras utilizadas pertencem de fato à palavra "beterraba", embora ainda não conservem a posição.










Noutro momento, em roda, pudemos manusear uma beterraba crua, perceber as texturas, os odores, a consistência, o peso, o tamanho... Também conversamos sobre como as beterrabas "nascem" e que elas crescem debaixo da terra porque são as raízes da planta.

Depois que todas as crianças puderam manusear as beterrabas, a professora as cortou ao meio e as devolveu à roda. Agora novamente pudemos sentir outros odores, sabores, perceber cores, texturas, consistências... Lamber foi inevitável!











Cada criança que manifestou vontade recebeu uma lasca da beterraba crua para experimentar. Sabor, textura e consistência diferentes da beterraba cozida provada no almoço.





Nesse mesmo dia, usamos lascas de beterraba crua para desenhar, porque a tinta que ela solta nos fascinou! Sem precisar de sugestão, as crianças usaram os pedaços de beterraba de duas maneiras: riscando (como se fosse giz de cera) e imprimindo (como carimbo).










Numa ocasião diferente, registramos as opiniões da turma num gráfico, e interpretamos os dados: quantas crianças gostaram da beterraba? Quantas não gostaram? Qual a diferença (a mais / a menos) entre os resultados? A maioria das crianças tem qual opinião?


Para valorizar individualmente as opiniões, finalizamos com um registro pessoal, que contém a opinião da criança, uma representação pictórica da beterraba (ou de alguma situação ligada às atividades) e um texto no gênero de curiosidade, do tipo "Você sabia...?". A princípio (em dois ou três alimentos diferentes) a professora elabora esse texto e o lê em voz alta para a turma, que acompanha em sua folha individual. Em atividades futuras, as crianças ouvirão a leitura de um pequeno texto informativo e, coletivamente, produzirão o "Você sabia...?" tendo a professora como "escriba".