terça-feira, 20 de novembro de 2012

PROJETO BICHOS EM AÇÃO....

Este ano eu (prô Luanda) e a Prô Michele, trabalhamos o Projeto Bichos com as crianças do infantil I - 5B. As crianças participaram muito do projeto, questionando, trazendo dúvidas e assimilando muitas informações.
Brincadeiras, músicas, vídeos, jogos, histórias e muita informação foi o foco desse trabalho que foi e está sendo muito produtivo. 
Quem quiser saber mais é só acompanhar o relato de prática da nossa " 1ª  Mostra Cultural" no próximo s´´abado, 24/11 á partir das 10 hr.















Experimentando novas formas de pintar.


O mundo é repleto de curiosidade e descobertas, quando se é criança qualquer objeto pode ser transformado e ressignificado de acordo com a imaginação. Nós professores estamos para dar ás crianças suporte para explorar e criar com suas próprias habilidades, novos jeitos de fazer, novas formas de tentar.
Na educação infantil a criança se encontra em fase de pensamento concreto e faz largo uso de seus sentidos para enriquecer suas experiências. Nesta fase, as atividades artísticas fornecerão ricas oportunidades para o seu desenvolvimento, uma vez que, proporcionado os mais diversos tipos de material para manipulação.
Quando as habilidades infantis são estimuladas, ajudam no processo de aprendizagem, pois desenvolvem a percepção e a imaginação , recursos indispensáveis para a compreensão de outras áreas do conhecimento humano.
Desta vez testamos a pintura com anilina e bolinhas de sabão.....
A experiência foi produtiva e o resultado... bommm isso fica pros comentários de vocês!!






quarta-feira, 31 de outubro de 2012

TINTAS!! Técnicas para aprender e se divertir.


Impressão Negativa com bandeja de isopor e tinta guache.




















 













Esta atividade contempla os objetivos planejados para o desenvolvimento do desenho infantil. Além de proporcionar a reflexão sobre as formas de registrar a realidade e de se expressar, proporciona às crianças o manuseio de materiais diferentes que também podem servir para fazer desenhos. Na experiência com este manuseio, as crianças desenvolvem estratégias que vão ajudá-las a realizar a atividade de acordo com suas intenções. Também experimentam novas sensações, lidam com desafios motores e cognitivos e constroem conhecimento a partir da vivência.

A atividade consiste em desenhar numa placa de isopor (daquelas bandejinhas de alimentos) com um lápis sem ponta, produzindo um desenho em baixo relevo. Depois, cobrir a placa com tinta guache e "carimbar" uma folha de papel canson, para ver o desenho ser transferido negativamente (contornos em branco e preenchimento colorido, e não positivamente como costumam ser os carimbos: contornos coloridos e preenchimento branco).























Realizamos a atividade por etapas. Foram elas:

- Preparando a atividade.

Pensei em, logo de cara, criar uma situação na qual as crianças seriam desafiadas a levantar hipóteses sobre as técnicas utilizadas. Fiz, eu mesma, um desenho no isopor, cobri com tinta verde utilizando um rolo de espuma, e imprimi no canson. Eu tinha dois objetivos: primeiro, testar a eficiência dos materiais: corrigir possíveis problemas, decidir qual seria a melhor técnica e os melhores materiais; 2) Confeccionar um "modelo" que serviria também de material de análise.

Levei a figura pronta à escola, junto com a placa de isopor que havia utilizado e, antes de mostrar às crianças, disse a elas que naquele dia eu lhes ensinaria um "truque" com tinta, mas que era segredo e eles teriam que descobrir, sozinhos, como funcionava o truque.

Mostrei a figura pronta e perguntei o que era. O consenso: um desenho! Perguntei, então, sobre as figuras que podiam ser identificadas no desenho, sobre as cores presentes (verde e branco), e com o que eu tinha feito aquele desenho. Enquanto isso, o desenho passava de mão em mão, e cada criança que o segurava tinha certeza: a professora havia usado tinta. Também perguntei sobre como eles achavam que eu tinha feito para desenhar aquelas figuras. Surgiu a hipótese de que eu havia usado tintas verde e branca. Pedi que pegassem novamente o desenho e verificassem se, nas partes brancas, havia tinta. Tatearam, esfregaram, viraram o papel. Conclusão: não, o branco era do papel mesmo. Só o verde era de tinta. Perguntei novamente como eles achavam que eu tinha conseguido deixar aquelas partes brancas sem tinta, formando as figuras.
“ – Você colocou brinquedinhos em cima do papel, depois pintou com tinta verde, depois tirou os brinquedinhos e o papel tava branco.”
“ – Não, a prô colocou um barbante de coração, depois pintou com tinta verde e tirou o barbante pra deixar o coração branco.”
“ – Eu acho que a prô usou um pincel bem com cuidado e deixou o branco sem pintar.
Foi então que eu lhes mostrei o isopor manchado de tinta verde e com as mesmas figuras, disse tê-lo usado para fazer o desenho. Entreguei o isopor para as crianças manusearem, porém sem lhes contar de que material se tratava ou como eu havia desenhado nele, ou como ele tinha sido utilizado. Observei os comentários das crianças:
“ – É papelão!”
“ – Tá afundado...”
“ – A prô usou palito pra afundar, né...”
“ – Já sei! (a criança correu até  armário, pegou uma bandejinha de isopor limpa e a trouxe para mim, junto com o isopor que eu havia usado). É isso aqui, foi isso que você usou.”
Nesse momento eu revelei o “truque”, pois as crianças o haviam descoberto. Também informei que o nome daquele material é isopor, e que é um tipo de plástico macio.

- Desenho no isopor.

         












Separei uma mesa de seis lugares para chamar as crianças aos poucos e orientar a atividade. Nas outras quatro mesas, espalhei brinquedos variados, massinha e materiais de desenho livre.
         Deixei que cada criança escolhesse seu pedaço de isopor. Como foram retirados de bandejas reutilizadas, havia formas, tamanhos e espessuras variadas. Entreguei lápis sem ponta para que as marcas fossem feitas, e fiz uma rápida demonstração de como fazer. Expliquei que o isopor não deveria ser vazado nem quebrado. Sugeri desenhos de livre escolha.


Algumas crianças tiveram dificuldade para fazer os traços no isopor, por se tratar de um material que oferece certa resistência, e porque era preciso “afundar” o traço e ao mesmo tempo manter sua continuidade. “É duro”, alguns comentaram. Houve quem resolveu esse problema desenhando só com “furinhos”, e outras crianças preferiram desistir da figuração e fazer traços aleatórios.






Mas houve crianças que se mantiveram firmes e descobriram que, ao invés de empurrar o lápis, era mais fácil e eficiente puxá-lo. Mudavam a posição do isopor para garantir que todos os traços fossem feitos “puxando” o lápis. Com isso, a visão geral do desenho era modificada (era preciso compreender a figura e planejar o próximo traço, vendo o desenho de ponta cabeça ou lateralmente). Alterando a direção do traço, reformularam o planejamento de seu desenho e resolveram o problema.








- Aplicação da tinta e impressão no papel.


     








Depois que todas as crianças já haviam feito seu desenho no isopor, começamos a etapa de impressão. Optei por utilizar um rolinho de espuma para aplicar a tinta sobre o isopor. Primeiro, pela eficiência do instrumento (que eu já havia testado). Segundo (mas não menos importante), por se tratar de um instrumento que as crianças ainda não haviam vivenciado, e que proporcionaria sensações e efeitos novos: várias crianças comentaram que o rolinho era macio, mole, fofo... mesmo sem ter ouvido antes os comentários das outras crianças. Isso significa que a expectativa acerca do instrumento era diferente da sensação que tiveram ao experimentá-lo, ou seja, algumas crianças não esperavam que o rolo fosse macio.
         Um a um, chamei os alunos à minha mesa, que estava forrada com plástico (o rolinho de espuma não é muito preciso e, por isso, escapa das laterais do isopor, sujando a superfície). Espalhei tinta guache numa bandeja plástica rasa, e eu mesma passei o rolo na tinta, para evitar muita sujeira. Entreguei o rolinho à criança, que deveria cobrir a superfície do isopor e depois utilizá-lo para carimbar o papel.

         Os trabalhos concluídos ficaram expostos no corredor da EMEI durante a semana de 29/10 a 01/11.




segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Passeio á Sitiolândia. 14/09


Na última sexta-feira (14/09) fizemos um passeio á Sitiolândia, um lugar muito divertido e cheio de atividades para as crianças e professores. As crianças adoraram um dia divertido e diferente!











segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Fechamento do Semestre. Infantil I - 5D

Depois de um semestre olhamos para trás e vemos tudo que aprendemos, todas as experiências que vivemos e tudo de bom que construimos. Esse vídeo é só um pouquinho do trabalho que realizamos até agora. Divirtam-se....




domingo, 26 de agosto de 2012

ALFABETIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL?? - Parte 2

Brincar de Letras e Nomes: uma sequência didática
Infantil I 5E - tarde

AS INICIAIS DO NOME 
reconhecimento (leitura) e reprodução (escrita)

Etapa 1: As crianças receberam a inicial de seu nome em mãos, e foram informadas de que letra se tratava. Colaram na lousa e repetiram aos colegas "essa é minha letra: C de Carlos" (por exemplo). Esse procedimento foi repetido por pelo menos três semanas, três dias em cada uma delas.

Etapa 2: Cada mesa de crianças comporta 6 alunos. Nessas mesas foram colocadas as 6 iniciais que correspondiam àquelas crianças, e elas deviam encontrar a sua, colar na lousa e nos informar: "essa é minha letra: D de Danilo". Esse procedimento foi feito por duas semanas, três vezes em cada.

As etapas 1 e 2 estão exemplificadas na postagem "Alfabetização na Educação Infantil" (primeira parte).

Etapa 3: Todas as 35 letras foram distribuídas numa só mesa, e as crianças deveriam encontra a "sua", colar na lousa e dizer de que letra se tratava: "essa é minha letra: N de Nicolly". 



"Essa é minha letra: P de Pâmela!"



Painel com as letras coladas.

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Etapa 4: Cada criança, quando chamada à lousa, deveria procurar sua letra e tentar reproduzi-la no papel. Procurou-se garantir que as crianças com a mesma inicial fossem chamadas juntas, para que uma pudesse auxiliar a outra, ou mesmo servir de modelo, quanto ao procedimento de reprodução escrita.




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O NOME PRÓPRIO
reconhecimento (leitura) e reprodução (escrita)


Etapa 1: tentar reproduzir o nome com letras móveis e a partir de um modelo - a plaquinha do nome. Cada criança recebeu o seu, observando a letra inicial (já conhecida) em destaque.

A interação é fascinante e muito importante.
Estratégias diferentes: posicionar as letras móveis em cima das letras impressas...
... ou abaixo da plaquinha. Posicionamento, sequência adequada, letras que já tem e que faltam... quanta coisa pra pensar!!!


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Etapa 5: cada criança recebeu a sua plaquinha, e neste momento chamamos sua atenção para a "sua letra" que está em destaque, bem no começo do seu nome. "Então é pra isso que a minha letra serve??". Deveriam colar a plaquinha na lousa. Esse painel que se formou foi usado para contar, pelas plaquinhas de nome, as crianças presentes e as ausentes. O procedimento foi feito por três semanas, duas vezes em dias alternados (por semana).





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Etapa 6: As crianças receberam sua foto em tamanho 3x4, deveriam encontrar seu nome numa lista e colar sua foto ao lado dele. A ordem dos nomes na lista era constantemente trocada, para garantir que as crianças estavam utilizando pistas do próprio nome (letras) e não decorando a posição. Esse procedimento é realizado de duas a três vezes por semana, em dias alternados, durante três semanas.




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Etapa 7: Cada criança deve encontrar a plaquinha de seu nome, que está disposta em meio a todas as demais plaquinhas, porém organizadas por inicial. Após encontra-la, devem colar a plaquinha no mesmo painel utilizado para colar as fotos - ou seja, devem novamente reconhecer seu nome, compará-lo à escrita da plaquinha, e cola-la sobre o nome igual. Em breve será proposto às crianças que tentem reproduzir seu nome, utilizando a plaquinha como modelo, novamente com letras móveis, depois com massinha de modelar, com letras impressas na quantidade correta para organizar e com lápis. São etapas que ainda virão. Durante todo o ano letivo a sequência para reconhecimento e escrita do nome será trabalhada, sempre aumentando a complexidade dos desafios. O trabalho com as letras iniciais evoluiu para o trabalho com nomes - e foi substituído pelo "alfabeto cantado", que alternamos com as plaquinhas no decorrer da semana.